18.1.06

Confronto

Por vezes somos confrontados com aquilo que somos ou que pensamos ser. Mas nem assim paramos para pensar. Perceber o que podemos apreender desse mesmo confronto. Conhecermo-nos melhor e reinventarmo-nos. Acreditar nas nossas motivações e em tudo que faz girar o nosso centro. Queremos corresponder a todas as expectativas, seja ser boa mulher, boa filha, boa irmã, boa amiga ou só boa colega... E quando não o conseguimos ficamos magoados. Mas... A que terei eu de corresponder para estar bem comigo própria. Desde que esteja bem comigo estarei bem com o universo que me rodeia. Não me sentirei agredida. Quando alguém nos agride nem sempre esse alguém tem um problema com a nossa pessoa mas, quase sempre, consigo mesmo. É a forma que encontra de gritar, de extravazar e de soltar toda a fúria que existe no seu próprio universo. Cabe-nos a nós não deixar que isso nos perturbe. Continuar o nosso caminho na busca do desconhecido. Nosso e dos outros.

1 comment:

Anonymous said...

Tudo depende do que é ser "boa...". Ex: Ser boa filha, segundo o que achamos que os nossos pais acham que é ser boa filha, ou ser boa filha segundo o que nós achamos que é ser boa filha?

O truque está em agirmos em função dos nossos valores e abandonarmos essa tarefa desgastante e contra-producente de agirmos em função do que imaginarmos o que os outros eventualmente possam achar.

Nunca estaremos na cabeça de ninguém, muito menos a todas as horas (as pessoas pensam e agem diferente em momentos diferentes).

O melhor é sermos fieis e coerentes connosco.Poupamos tempo, argumentos, confusões e ganhamos muitissimos mais créditos no jogo da felicidade

O pior é pôr isto em prática :)

Marisa