24.2.06

Capote.

Capote é um retrato cru de como por vezes a realidade consegue ultrapassar a ficção.

20.2.06

Munich.

Não consigo deixar de falar neste filme. Na inquietudade que me transmitiu. Pela magnífica realização. Por conseguir não tomar partido de nenhum dos lados e por nos questionar. Sobre nós, seres humanos, na nossa essência, sobre culturas ou mesmo civilizações. Sentimo-nos torturados e amargurados da mesma forma que se sente Avner. Porque deixou de conseguir viver, de amar e mesmo de sentir. Porque vive amargurado. Porque deixou de acreditar. É angustiante a forma como Spielberg filma Munich, a forma como desconstrói toda a história. A capacidade de nos mostrar plano a plano a violência silenciosa que corrompe o amâgo de cada um de nós. Até onde seremos capazes de ir?

Prioridades

É tudo uma questão de prioridades... e as nossas vão mudando ao longo da vida!

16.2.06

Que Belo Fio de Luz.


Porque para sonhar basta acreditar!!!!
www.fiodeluz.pt

Vanda.



Hoje viajei até ao Chile... Literalmente deixei-me embalar nas tuas palavras. Voei contigo até lá. Vi como te sentias, como vivias, como te emocionavas ao falar das tuas princesas. Atravessámos um oceano... pelo mar e pelo tempo. Parece que foi ontem que nos sepáramos. Que nunca deixámos de falar. De partilhar os nossos pequenos segredos. Que estivémos sempre ali ao lado... Verdade que mudámos. Deixámos de acreditar que poderíamos mudar o mundo e os outros com meros actos políticos. Que era assim que fazíamos a diferença. Que podíamos acreditar em tudo o que nos diziam. Mas o sorriso não mudou. E a nossa amizade também não. Obrigada por seres como és!

Ódios

Ao ouvir uma entrevista dada por Nuno Markl parei no momento em que fala de ódios. Que palavra tão forte...
Ele diz que normalmente responde a quem comenta, escreve ou diz que o odeia... e pergunta "mas porque é que tu me odeias?"...
Secretamente perturba-nos quem nos odeia. Anónimo ou não. Quer queiramos quer não.

Como olhar um pôr-do-sol...



Fazedores como somos, não podemos deixar de sentir que o Sol é tal e qual como nós - um corpo celestial atarefado a correr em círculos à volta da Terra. E que tal experimentar a rotação majestosa da Terra?

1. Antes do crepúsculo, encare o Sol enquanto se aproxima da linha do horizonte. Repare como assume que se está a afundar. Vá-se lembrando de que este movimento descendente é uma ilusão óptica.
2. Conduza uma estaca imaginária até ao Sol e espete-a contra o céu.
3. Agora imagine o horizonte a trepar gradualmente na direcção do Sol. Imagine a Terra a deslocar-se debaixo dos seus pés.
4. Ceda à tentação de que a Terra está a inclinar-se para trás em câmara lenta.
5. À medida que o Sol desaparece, visualize o seu lado do planeta a rolar calmamente na penumbra.
6. Parabéns. Nos últimos dez minutos, você deu um salto mortal de costas a dezasseis mil quilómetros por hora pela noite dentro.

"A Arte de Não Fazer Nada"

O Monge que vendeu o seu Ferrari

"Se cuidares da tua mente, se a nutrires e cultivares como um jardim rico e fértil, ele florescerá muito além das tuas expectativas. Mas se deixares as ervas daninhas criarem raízes, nunca terás paz de espírito e harmonia interior profunda."

14.2.06

Obrigada, meu amor!



© Bullaty-lomeo

Uf!

Uf...
o pior já passou... sabe bem saber que já acordou... e voltou a adormecer!!!!

9.2.06

Memórias de uma gueixa

"O sentimento de perda não se consegue descrever, apenas sentir"

8.2.06

Sabedoria Árabe

Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia:
Hoje, o meu melhor amigo bateu-me no rosto.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra:
Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida.

Intrigado, o amigo perguntou:
Porque é que quando te bati, escreveste na areia e agora escreveste na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: "Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

7.2.06

Barca Nona



"Hércules, filho do olímpico Zeus e da mortal Alcmena, navegou até à Península Ibérica com nove barcas. Uma das quais, a nona, mais precisamente, viu-se apanhada por uma tempestade e lançada a terra. Hércules decidiu então construir uma cidade no preciso local onde veio a encontrar a sua barca nona. E à cidade chamou, Barcanona, ou Barcelona."

A lenda da Barca Nona contada por Luisa Jacobetty na Travel.

Barcelona, uma cidade de paixões. Sem nunca conseguir descrever por completo o meu amor por ela. Viajante de alma. Que se conquista. Um pedaço de mim lá ficou com a certeza de que voltarei. E continuarei a amar. A cidade. E a Vida.