28.12.07

"I am longing to be with you,
and by the sea, where we can
talk together freely and
build our castles in the air"

Drácula, de Bram Stoker

9.12.07

Uma semana de emoções fortes...

...com dois concertos que me ajudaram a aquecer corpo e alma.

Au revoir, simone...
Idéal pour jours tristes où un mot ami allume notre lumière! Merci, mon amour!
© Net

Nouvelle Vague...
un voyage dans le temps et dans l'espace vraiment délicieux!
© Angie

7.12.07

Para o ano que está mesmo, mesmo a chegar...


http://www.noabembibre.com

Não é lindo?

MyWishList

Livro do Desassossego.

"Desde que possamos considerar este mundo uma ilusão e um fantasma, poderemos considerar tudo que nos acontece como um sonho, coisa que fingiu ser porque dormíamos. E então nasce em nós uma indeferença subtil e profunda para com todos os disaires e desastres da vida. Os que morrem viraram a uma esquina por isso os deixámos de ver; os que sofrem passam perante nós, se sentimos, como um pesadelo, se pensarmos, como um devaneio ingrato. E o nosso próprio sofrimento não será mais que esse nada. Neste mundo dormimos sobre o lado esquerdo e ouvimos nos sonhos a existência opressa do coração. Mais nada...Um pouco de sol, um pouco de brisa, umas árvores que emolduram a distância, o desejo de ser feliz, a mágoa de os dias passarem, a ciência sempre incerta e a verdade sempre por descobrir... Mais nada, mais nada...Sim, mais nada..."

Bernardo Soares (F. Pessoa)

6.12.07

Even in the darkest hour








Even in the darkest hour
When the world is fast asleep
I sit by candlelight with memories

When the wind was oh so cold
I used to hold you baby, hold
I'd like to hold you in my arms just like before

I thought I could live without you
That it wouldn't be so hard
But now when you going loco
I'm left with my losing card

How I wish the rain could fall like pearly dewdrops from the sky
Similar to the teardrops falling from my eyes

2.12.07

O brincador.

”Quando for grande, não quero ser médico, engenheiro ou professor.
Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for.
Quero brincar de manhã à noite, seja no que for.
Quando for grande, quero ser um brincador."

Álvaro Magalhães

30.11.07

...

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa ficar no tamanho da paz
E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais
Eu quero carneiros e cabras
Pastando solenes no meu jardim
Eu quero o silêncio das línguas cansadas
Eu quero a esperança de óculos
E um filho de cuca legal
Eu quero plantar e colher com a mão
A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo
Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapê
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros e nada mais

Elis Regina.

26.11.07

Obrigada, love!


A dream of togetherness
Turned into a brighter mess

A faint sign my spoken best
Now, now

Make way for the simple hours
No finding the time it’s ours
A fate or it’s a desire
I know

So I was the lucky one
Reading letters, not writing them
Taking pictures of anyone
I know

So let the sun shine
So let the sun shine
So let the sun shine
let it come
To show us that tomorrow is eventual
We know it when the day is done.

5 de Dezembro, Santiago Alquimista.

22.11.07

Fascinação

Os sonhos mais lindos sonhei
De quimeras mil um castelo ergui
E no teu olhar, tonto de emoção
Com sofreguidão mil venturas previ

O teu corpo é luz, sedução
Poema divino cheio de esplendor
Teu sorriso prende, inebria, entontece
És fascinação amor

Elis.

16.11.07

E de repente voltar a ser criança e sonhar...





Maravilhoso!
Anne Leibovitz para a Disney.

Control.


When routine bites hard, and ambitions are low
And resentment rides high, but emotions won't grow
And we're changing our ways, taking different roads
Then love, love will tear us apart again
Why is the bedroom so cold? You've turned away on your side
Is my timing that flawed - our respect run so dry?
Yet there's still this appeal that we've kept through our lives
Love, love will tear us apart again
You cry out in your sleep - all my failings expose
There's a taste in my mouth, as desperation takes hold
Just that something so good just can't function no more
When love, love will tear us apart again

7.11.07

5.11.07

Positive Thinking

Há medos a vencer...
Hoje consegui vencer um deles... agora é esperar para ver!

5.10.07

Baby Booooom!


Agora...
5 barrigas a crescer...
5 desejos de viver...
Depois...
vem abril e maio...
com tanto amor para dar...
E um sorriso para nos contagiar!

PARABÉNS, mamãs e papás!!!!

25.9.07

Soube tão bem rever-te...

Nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Pablo Neruda

24.9.07

O Poder.

elpoderdetuvoz

O meu-mais-que-tudo...

... é Carinhoso
... é Raro
... é Integro
... é Sincero
... é Teimoso
... é Inteligente
... é Amigo
... é Nobre
... é Orgulhoso

7.9.07

Aqui estarei eu...


As lentas nuvens fazem sono
As lentas nuvens fazem sono,
O céu azul faz bom dormir.
Bóio, num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.

E é suave, como um correr de água,
O sentir que não sou alguém,
Não sou capaz de peso ou mágoa.
Minha alma é aquilo que não tem.

Que bom, à margem do ribeiro

Saber que é ele que vai indo...
E só em sono eu vou primeiro.
E só em sonho eu vou seguindo.

Fernando Pessoa

E nao é... que é mesmo?

You Belong in Amsterdam

A little old fashioned, a little modern - you're the best of both worlds. And so is Amsterdam.
Whether you want to be a squatter graffiti artist or a great novelist, Amsterdam has all that you want in Europe (in one small city).


Pelo menos... para já!!! :)

29.8.07

...

Às vezes apetece-me desaparecer, sofrer uma metamorfose e ser apenas uma mínima gota de chuva... que caí sem medo e molha o mar profundo... e se deixa abraçar no seu mais doce embalo. E subir às nuvens que choram no céu e tocar uma flor. Envolver-me no seu mais doce perfume e ali ficar e deixar que o sol me seque com o seu raio mais do que quente, mais do que forte, abrasador... E cair na terra fria e molhada e sentir o cheiro e o pó que me adormece no meu percurso e correr até um rio... E cair numa lágrima que foge do meu mais íntimo sentir. Só assim. Só porque sim.

27.8.07

Há dias felizes...

...e hoje foi um deles!!!

10.8.07

Pequeno exercício.

Gostava de conseguir sair de dentro de mim e ver o que os outros vêm, o que os outros sentem... para ser mais fácil Analisar-me. Avaliar-me. Controlar-me. Ou mesmo Mudar-me.

2.8.07

It's me...

Simpsons na alta costura




Depois do maravilhoso filme... nada como a alta costura! Delicioso... Este mês na Harper's Bazaar.

Keep Looking...

Toda a gente devia ouvir este discurso!!! Maravilhoso! Steve Jobs em Standford...

P.S. É longo ... mas vale a pena!

3.7.07

29.6.07

Juro que não vou esquecer...



Nunca vou esquecer o olhar da rapariga que espera o tratamento de radioterapia. Sentada numa das cadeiras de plástico, o homem que a acompanha (o pai?) coloca-lhe uma almofada na nuca para ela encostar a cabeça à parede e assim fica, magra, imóvel, calada, com os olhos a gritarem o que ninguém ouve. O homem tira o lenço do bolso, passa-lho devagarinho na cara e os seus olhos gritam também: na sala onde tanta gente aguarda lá fora, algumas vindas de longe, de terras do Alentejo quase na fronteira, desembarcam pessoas de maca, um senhor idoso de fato completo, botão do colarinho abotoado, sem gravata, a mesma nódoa sempre na manga (a nódoa grita) caminhando devagarinho para o balcão numa dignidade de príncipe. É pobre, vê-se que é pobre, não existe um único osso que não lhe fure a pele, entende-se o sofrimento nos traços impassíveis e não grita com os olhos porque não tem olhos já, tem no lugar deles a mesma pele esverdeada que os ossos furam, a mão esquelética consegue puxar da algibeira o cartãozinho onde lhe marcam as sessões. Mulheres com lenços a cobrirem a ausência de cabelo, outras de perucas patéticas que não ligam com as feições nem aderem ao crânio, lhes flutuam em torno. E a imensa solidão de todos eles. À entrada do corredor, no espaço entre duas portas, uma africana de óculos chora sem ruído, metendo os polegares por baixo das lentes a secar as pálpebras. Chora sem ruído e sem um músculo que estremeça sequer, apagando-se a si mesma com o verniz estalado das unhas. Um sujeito de pé com um saco de plástico. Um outro a arrastar uma das pernas. A chuva incessante contra as janelas enormes. Plantas em vasos. Revistas que as pessoas não lêem. E eu, cheio de vergonha de ser eu, a pensar faltam-me duas sessões, eles morrem e eu fico vivo, graças a Deus sofri de uma coisa sem importância, estou aqui para um tratamento preventivo, dizem-me que me curei, fico vivo, daqui a pouco tudo isto não passou de um pesadelo, uma irrealidade, fico vivo, dentro de mim estas pessoas a doerem-me tanto, fico vivo como, a rapariga de cabeça encostada à parede não vê ninguém, os outros (nós) somos transparentes para ela, toda no interior do seu tormento, o homem poisa-lhe os dedos e ela não sente os dedos, fico vivo de que maneira, como, mudei tanto nestes últimos meses, os meus companheiros dão-me vontade de ajoelhar, não os mereço da mesma forma que eles não merecem isto, que estúpido perguntar
- Porquê ?
que estúpido indignar-me, zango-me com Deus, comigo, com a vida que tive, como pude ser tão desatento, tão arrogante, tão parvo, como pude queixar-me, gostava de ter os joelhos enormes de modo que coubessem no meu colo em vez das cadeiras de plástico
(não são de plástico, outra coisa qualquer, mais confortável, que não tenho tempo agora de pensar no que é)
isto que escrevo sai de mim como um vómito, tão depressa que a esferográfica não acompanha, perco imensas palavras, frases inteiras, emoções que me fogem, isto que escrevo não chega aos calcanhares do senhor idoso de fato completo
(aos quadradinhos, já gasto, já bom para deitar fora)
botão de colarinho abotoado, sem gravata e no entanto a gravata está lá, a gravata está lá, o que interessa a nódoa da manga
(a nódoa grita)
o que interessa que caminhe devagar para o balcão mal podendo consigo, doem-me os dedos da força que faço para escrever, não existe um único osso que não lhe fure a pele, entende-se o sofrimento nos traços impassíveis e não grita com os olhos porque não tem olhos já, tem no lugar deles a mesma pele esverdeada que os ossos furam e me observa por instantes, diga
- António
senhor, por favor diga
- António
chamo-me António, não tem importância nenhuma mas chamo-me António e não posso fazer nada por si, não posso fazer nada por ninguém, chamo-me António e não lhe chego aos calcanhares, sou mais pobre que você, falta-me a sua força e coragem, pegue-me antes você ao colo e garanta-me que não morre, não pode morrer, no caso de você morrer eu
no caso de você e da rapariga da almofada morrerem vou ter vergonha de estar vivo.
António Lobo Antunes - Visão 7/06/07

20.2.07

As coisas boas da vida...

Estar apaixonada
Passear de mão dada com quem gostamos
Chegar a casa
O meu fondue de chocolate
Viajar
O cheiro da maresia
Ouvir a minha sobrinha dizer "gosto de ti, tia!"
Ver o pôr-do-sol sobre o mar
Aquecer as mãos no chá quente
Doer-me a barriga de tanto rir
Ler um livro ao sol
Ver que a nossa planta cresceu
Comer castanhas
Ouvir o crepitar da madeira a arder na lareira
Sentir o cheirinho do bolo a cozer no forno
Beber um café bem quente de manhã
Ir ao cinema
Ouvir a chuva a bater na janela
Ver o brilho nos olhos de quem gostamos ao receber uma surpresa
Ouvir uma música que nos enche de esperança
O riso do meu sobrinho
Sentirmo-nos corar ao receber um elogio
Estar numa esplanada só por estar
Saber que amanhã o sol vai voltar a nascer

19.2.07

Quem disse?

"O que importa é quantos murros consegues levar e mesmo assim levantar-te outra vez"

5.2.07

Portugal Moderno?

"E eu a pensar que a época em que Portugal fazia da mão-de-obra barata uma vantagem comparativa era coisa do passado. Enganei-me. Com tanto discurso sobre qualificação, inovação, choque tecnológico e por aí fora, até cheguei a estar quase convencido da existência de um Portugal moderno que quer aprender com os erros do passado e aposta genuinamente nos seus recursos humanos, fazendo da qualificação e da educação instrumentos de produtividade."

Francisco Galope, Enviado Especial da Visão

26.1.07

O MEU ANO EM REVISTA

Melhores filmes: Little Miss Sunshine, A Lula e a Baleia Uma História de Violência e Crianças Invisíveis

Melhor concerto: Kings of Convenience (Aula Magna) e Red Hot Chili Peppers (Rock in Rio)

Álbum que mais ouvi: Jay-Jay Johanson (Tattoo)

Música que mais repeti: "Love will tear us apart", Nouvelle Vague

Música que me deixa bem disposta: "Fidelity", Regina Spektor

As melhores descobertas musicais: Jeff Buckley, Nouvelle Vague, Regina Spektor, Arcade Fire, Boozoo Bajou, Kings of Convenience, José González, Four Tet, Camera Obscura, Joan as police woman

Música com que começou 2007: Depeche Mode (Personal Jesus)

Música que mais me fez sorrir: "Te amo Corazón", Prince

Viagens do Ano: Irlanda, Holanda e Bélgica

Melhor passeio: Zambujeira do Mar

Melhor peça de Teatro: The Pillow Man

Melhor exposição: Bernard Jeunet

Melhor momento: Ter sido tia novamente

3.1.07

Resoluções de Ano Novo (III)

Ser sempre eu...

Resoluções de Ano Novo (II)

Aproveitar cada bocadinho de sol que me é concedido...

Resoluções de Ano Novo (I)

Ter mais paciência para quem não entendo...